Professor Titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cientista do Nosso Estado/FAPERJ e pesquisador em produtividade 1B do CNPq. Celso Caruso é formado em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ- 1989), fez mestrado (1992) e doutorado (1996) em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF). Em 1997, fez seu primeiro Pós-doutoramento no Instituto Venezolano de Investigaciones Científicas. Entre 2004 e 2006 realizou seu Pós-doutorado no Departamento de Fisiologia na School of Medicine da Johns Hopkins University (JHU). Em 2007, foi convidado a ser coordenador do curso de Pós-graduação em Fisiologia do IBCCF/UFRJ, permanecendo no cargo até 2011. Neste período comandou uma reestruturação no gerenciamento de recursos financeiros e humanos que acarretou um crescimento acentuado do curso, tendo, o mesmo, atingido conceito máximo na avaliação CAPES/Ministério da Educação. No período 2013 e 2016 foi vice-diretor e, entre 2016 e 2019, tornou-se diretor do IBCCF/UFRJ onde administrou recursos financeiros e um contingente de mais de 800 pessoas, entre discentes, docentes e pessoal administrativo. Foi coordenador do Programa de Turma Fora de Sede/DINTER/CAPES (UFRJ/USP/UFMG- UECE, 2010-2015) onde ajudou a implementar o primeiro doutorado em Fisiologia do norte-nordeste do país, onde é docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas. Atualmente, Prof. Celso Caruso Neves faz parte do comitê de avaliação do CNPq na área de Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Neurociências (CA-BF). É assessor da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado Do Rio de Janeiro (FAPERJ) na área de Bioquímica e Ad hoc de inúmeros periódicos de circulação internacional de alto impacto. Além disso, é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBF). Prof. Celso coordena inúmeros projetos de pesquisa de âmbito nacional e internacional. Coordenou projeto no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras (CAPES, 2014-2016), em colaboração com o Dr. William B. Guggino da Johns Hopkins University School of Medicine, além de ser o coordenador no âmbito nacional de um projeto de cooperação bilateral com o CONICET/Argentina em colaboração com a Profa. Alejandra Mañanes da Universidad Nacional de Mar del Plata (2014-2016). Celso é ainda membro de academias científicas nacionais e internacionais tais como American Physiological Society, American Society for Biochemistry and Molecular Biology, American Society for Cell Biology e The New York Academy of Sciences. Em 2000, Prof. Caruso-Neves estabeleceu o Laboratório de Bioquímica e Sinalização Celular (LBSC, @lbsc_ufrj). Desenvolve projetos de pesquisa com foco no desenvolvimento da doença renal induzida por doenças crônico degenerativas tais como diabetes e hipertensão, bem como por viroses como COVID-19. Em particular, estuda os mecanismos de gênese da doença renal aguda subclínica e sua progressão para doença renal aguda e crônica. Além disso, busca identificar biomarcadores precoces de doença renal o que possibilitaria a intervenção terapêutica precoce evitando a progressão da doença renal.
Laboratório: Bioquímica e Sinalização Celular (LBSC)
Programa Temático: Fisiologia e Biofísica Celular
Linha de Pesquisa: Regulação hormonal da excreção renal de sódio e seu envolvimento na regulação da pressão arterial e doença renal diabética; Lesão túbulo-intersticial e os mecanismos moleculares envolvidos na progressão da doença renal; Intercorrelação entre reabsorção renal de glicose e albumina e seu papel na gênese da doença renal diabética; Papel do sistema renina-angiotensina na doença renal e sua correlação com o desenvolvimento da hipertensão primária e doença renal diabética; Identificação de possíveis marcadores imunológicos e funcionais associados com a crescente probabilidade do desenvolvimento da hipertensão.
Modelo/Organismo de Estudo: Medida da atividade de ATPases transportadoras por método colorimétrico e com traçadores radioativos; Imunodetecção (imuno-histoquímica; imuno-fluorescência (com análise confocal); immunoblotting; ELISA; (co)imuno-precipitação); Análise histológica e histomorfométrica; Cultura de células; Experimentação animal com uso de gaiolas metabólicas (medidas metabólicas e de função renal); Citometria de fluxo; Medida de pressão arterial em modelo animal (método “Tail-cuff”).
Principais técnicas/metodologias: Modelos animais in vivo (ratos e camundongos) bem como cultura de células de mamífero imortalizadas.
Telefone de contato: (21) 3938-6582
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